15 outubro 2007

Meu amor, um dia nossas vidas se encontraram e sem saber bem o que fazia me apaixonei por ti. Hoje me encontro seduzido por teu sorriso, me enfeitiçaste de tal modo que sou um escravo dos teus carinhos.
Minha ama, reverencio sua presença pois ela sempre ilumina a sala em que entra. Sou um escravo que não foi conquistado, mas que se deixou dominar por tamanha energia em um olhar.
Minha senhora, não zombes desse seu servo que usa como um objeto, meu único desejo é satisfazer aos seus anseios. Minha liberdade, minha vida e meu coração estão em suas mãos, por isso lhe prego, não os trate com descaso.
Minha deusa, como posso amar-la? Um mero mortal não pode sonhar em amar uma divindade, seria um amor secreto, impossível, perigoso. Mas como já disse outrora, sou seu escravo, um mero servo na expectativa de que seu destino seja decidido por sua senhora, que desdenha a minha existência. Não tem problema, eu não preciso existir, sou irrelevante, somente os deuses podem dizer que existe. E a mim, cabe apenas adorá-la, como minha deusa, senhora e ama.

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