13 dezembro 2006

O impulso nos leva a fazer coisas que a razão abomina. Quantas e quantas vezes logo após fazermos algo percebemos que em sã racionalidade não faríamos aquilo.
Os mais perigosos desses atos acontecem quando nos precipitamos com o coração. Nos envolvemos demasiado rápido, nos apaixonamos, mas será que a dor não virá com o tempo? Coração burro!!! Será que ainda não aprendeu que as pessoas não sabem como cuidar de ti?
Mas será que meu coração estúpido ainda consegue confiar? Tantas e tantas vezes ele já apanhou, tantas e tantas vezes ele já se desiludiu. Seria estupidez dele ainda crer que pode acreditar em alguém? Ou será que ele começa a ser burro agora por começar a perder o romantismo que sempre o guiou?
Eu sei que amar sem sofrer não é amar, mas o amor não precisa ser feito só de dor. As vidas podem unir-se para criar um amor puro, perfeito, só de beleza e pureza, deixando esse sofrimento narrado a séculos pelos poetas de lado.
O amor passa, sobretudo, por uma questão de confiança. Uma confiança de que o outro não lhe magoará, de que teus segredos estarão seguros no cofre do outro, que essa pessoa estará ali para te proteger, te consolar, te animar, te incentivar, ou mesmo para fazer-nos abrir os olhos para coisas que não vemos em nossa própria cegueira.
Eu quero um coração burro como o meu.

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