11 junho 2007

Às vezes queria ter o dia inteiro só para poder acariciar tua nuca em meu peito, pra poder sentir tuas mãos pousadas em minha pele e simplesmente te ver. Tu tens uma jeito único de atrair meu olhar, qualquer amargura do dia esvai-se no teu sorriso ao me ver. Ah, o teu sorriso! Como uma pessoa consegue, com tão delicado gesto, ser o centro de tantos olhares?
É desumano a crueldade que tens ao me dizer que passarás uma semana longe de mim. Como ousas!? Como poderei suportar tua ausência, logo agora que preciso tanto do teu abraço? Mas vá! Afasta-te de mim! Dizes mais uma vez que não me queres ver por essa eternidade de sete dias. Tentarei manter a mente afastada de ti. Exaurirei todas as forças durante o dia na esperança de, ao desmaiar de sono, não ser assombrado por sonhos que me lembrarão da falta que tu me fazes.
Não, não chores por mim. Vá! Afasta-te de mim! Abandona-me! Sabes bem que estarei aqui, a esperar-te, e sei bem que é por isso que vais. Vais porque sabes que eu estarei aqui, ansioso por teu retorno. Sabes que não te abandonarei, pois já me "domesticaste", já sabes que sou teu servo, fiel somente a ti, somente a ti sou obediente e leal.
Mas, ao voltares, note em mim a falta que fizeste. Note a amargura da semana que passei sem ti. Reconheça o sono perdido por te ter tão longe. Não renegue a lealdade que a ti é dedicada. Por mais coisas que tenhas visto, por mais gente que tenhas conhecido. Fui eu, quem mais quis te ver. Fui eu quem mais quis te conhecer melhor.
E então? Quando voltas?

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