30 maio 2007

Queria tocar teu rosto, sentir o perfume do teu pescoço, saborear os teus lábios, apreciar a tela dos teus olhos e ouvir a serenidade das tuas palavras. Mas infelizmente, estou aqui, ocupado, sem tempo para ver-te, sonhando acordado querendo apenas acordar e poder te ver ao meu lado.
Mas apenas posso sonhar, demoraremos a nos ver, tardará até que eu possa te sentir, minha memória não é tão boa, às vezes falha e sinto a necessidade de estar sempre te olhando, para não esquecer nenhum detalhe em meus sonhos.
Que belo rosto tens! Como é delicado. É uma verdadeira escultura feita pelos deuses que vêm a gerações trabalhando em tua família para sair em ti, sua obra-prima. Tanta perfeição confia a mim um sorriso. Que privilegiado sou! Recebi um presente dos deuses para cuidar, mas também recai em mim tamanha responsabilidade, já que tenho em mãos uma obra divina, que terei de manter e preservar, a quem não posso machucar.
Mas tamanha beleza e delicadeza me são tão caros, e juntos fazem meu maior tesouro. Não preciso de mais nada no mundo. Como uma sereia me enfeitiçaste e eu, como teu marinheiro enfeitiçado, chocaria meu barco contra as rochas só na esperança de poder chegar aos teus braços.

Um comentário:

[Gustaff] disse...

Comentei lá embaixo, comento aqui em cima ^^

Muito boa sua forma de escrever. O amor é sempre um bom tema. Não é o meu preferido, claro; eu o acho arriscado e emocionante como andar à beira de um precipício. Mais vezes do que eu gostaria, eu o evito. Mas nao consigo escrever isolado dele.
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