24 outubro 2008

É incrível como a gente consegue se habituar a uma pessoa. Quando se entra em uma bom relacionamento, essa pessoa começa a fazer parte da sua vida, você voluntariamente a inclui em suas atividades diárias, essa pessoa chega inclusive a se tornar parte da sua rotina, algo como almoçar juntos, ou telefonar depois de um dia de trabalho apenas para conversar, coisas simples mesmo, todavia, diante da quebra dessa rotina, esses pequenos hábitos tornam-se gigantescos.
Nunca pensei que um dia fosse sentir tanta falta de um abraço, ou de simplesmente olhar nos olhos com a cumplicidade de quem não precisa dizer nada para transmitir um pedido de colo ou o chamado para um beijo.
A solidão nos faz pensar, nos faz refletir, nos faz perder a razão tentando manter a calma. A sensação de abandono mantém-se mesmo na certeza de que a distância durará pouco tempo a saudade invade e não permite que eu me concentre em mais nada.
A despeito disso, o corpo reclama o carinho a que estava habituado e essa carência não é fácil de ser suprida. Não tem amizade, trabalho ou distração que supra o desespero por carinho que o corpo sente da pessoa amada, apenas um par de braços pode me causar arrepios, apenas um colo consegue tranquilizar meu sono, apenas um beijo consegue levantar meu ânimo.
Não tem jeito, ante a distância que nos separa, só posso ficar aqui chorando minhas mágoas, tentando ganhar a luta contra mim mesmo da falta que ela me faz.

Um comentário:

Flávio. disse...

aêêê o paladino atualizou!

hehehe gostei de ver.

e quanto a saudade eita negócio cumplicado hein?

mas relaxa Renan, dq a pouco tu já vai tá contente de novo, dq a pouco ela tá voltando.

valew