06 agosto 2006

Acreditava eu, poder mandar no amor. Acreditava que podíamos fazer escolhas lógicas e racionais para decidir de quem gostaríamos, quem amaríamos, quem escolheríamos para estar sempre conosco. E sempre tinha sido assim.
Mas ultimamente, a escolha mais óbvia não é mais aquela que me aparece no teto quando deito para não pensar em nada. A escolha racional não pertuba minha tranqüilidade naquela inquietação para narrar a última novidade do dia.
Minha logicidade foi abalada por algo que nem sei o que pode vir a ser, insisto em crer que passará, que basta eu dar tempo ao tempo que esses pensamentos sairão da minha mente, que eu poderei controlar meus sentimentos novamente, que um dia me livrarei dessa prisão psicológica que teima em tentar tirar meus alicerces.
Mas... não sei. Tudo é muito novo pra mim. É um mundo que ainda não conheço e que temo explorar.
Acreditava eu, poder mandar no amor.

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