28 agosto 2006

Mesmo estando em paz com nossa mente e conosco, sempre há alguém para tirar-nos a paz. Apesar de estarmos nos relacionando com uma outra pessoa, ainda há quem venha pertubar-nos a mente e o telefone. Inicialmente não nos incomodamos com isso, insistimos que pare, mas, e se o tempo mostrar-nos que a persistência traz frutos?
O que fazer com esses pensamentos inquietantes que ainda nos remetem a um breve passado que insiste em não sumir? É fraqueza não conseguir controlar meus devaneios? Posso me permitir trair em pensamentos?
Não, não posso aceitar que outra povoe minha mente, não consigo crer que meu coração esteja ligado a outra, não pretendo ser ator dos sonhos dela. Mas uma série de clichês, repletos de desculpas pré-fabricadas me empurram a esse caminho torpe que eu não pretendo seguir. Não pretendo ou não pretendia? Já nem sei mais.
Entretanto, o tempo me dirá, se posso domar meu coração, ou se serei domado por ele.

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