03 janeiro 2007

Todo mundo tem uma idéia de como é o seu par ideal. Bonito, alto, romântico, inteligente e divertido. Mas às vezes o ideal está em um pequeno detalhe tal como possuir a habilidade de fazer a pessoa sorrir ou ser fã de Vinícius de Moraes.

Mas isso é iludir-se, isso é buscar alguém que teoricamente, e apenas teoricamente seria perfeito. Mas a perfeição não depende somente daquilo que nós pensamos querer, há algo de inexplicável no nosso querer, algo que nos impele à imperfeição, aos defeitos, há a busca de detalhes que só a ti podem ser revelados, minúcias essas que são escondidas de todos, mas tu e somente tu poderia conhecê-las.

Ah! Quantas e quantas vezes minha perfeição mudou de rosto. Quantas e quantas vezes passei a ir a locais que outrora repudiava, a sair com pessoas que antes me enojavam. Seria isso o amor? Sobrepor nossos próprios conceitos por alguém?

Mas não me importa nada! Não quero mais saber de conceitos predefinidos, de tabulações, de padrões predeterminados de comportamento. Quero esquecer as minhas expectativas anteriores, criarei novas, projeções que estejam de acordo com o meu par ideal, seja ele como for.

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