24 setembro 2006

Sei que um dia não mais existirei, por isso devemos nos jogar, por isso devemos ser como o relâmpago e como o vento, sentir-nos vivos a cada arrepio.
Desapareceste? Creio que sim, porque sabias, sabias que eu era eu, não desdenhes aquele que mais te ama. O espírito se enamora, a carne reclama outra carne, é suave experimentá-la mas o amor é um vortex, um redemoinho, talvez por isso ela nunca mais volte.
Sim minha cara, feche os olhos que te levarei pra outro lugar. Apenas moveste um braço e há mais de uma hora te sinto respirar a um centímetro de mim. Verdade!

Ficamos a nos perguntar o porquê, e nos entrelaçando queremos saber mais.Somos de vidro.E sentir-nos livre é apenas um desejo de pele e de carne. Devemos nos organizar, devemos entre tantas promessas e promessas mas escrever já é um desejo pela metade. Escrevo e acontecerá, te beijarei novamente, serás trilhos e locomotiva que me guiarão dentro de ti, serei a caneta que te escreverá na pele tudo que te farei.

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